A CHORONA: uma estátua de mulher que chora, simboliza o sofrimento inconsolável dos familiares e amigos mais chegados do defunto, está sobretudo presente nas sepulturas da época Romântica.
AMPULHETA ALADA: significa que o tempo voa com asas de morcego (noite), asas de anjo (dia).
AMPULHETA: a ampulheta representa o tempo que vai passando de uma maneira enumerável. É uma advertência aos vivos que o seu tempo está contado.
ÂNCORA: simboliza a parte estável do nosso ser. Neste sentido, a âncora pode ser também uma barreira. Está ligada à esperança que permanece, um apoio nas dificuldades desta vida.
ANJO: o anjo é o mensageiro de Deus – protege o defunto e acompanha a sua alma até ao céu.
ASAS: símbolo da liberdade e da espiritualidade. Exprimem geralmente uma evolução em direcção ao sublime, um impulso para transcender a condição humana.
BALANÇA: instrumento de justiça, ela simboliza a igualdade dos homens face à morte.
COLUNA: as colunas garantem solidez. Enfraquecê-las é ameaçar o edifício inteiro. São o símbolo da solidez de um edifício, quer seja arquitectural, pessoal ou social. A coluna com a base e o capitel simboliza a árvore da vida.
COROA MORTUÁRIA: a coroa rende homenagem ao defunto e pela sua forma sem princípio nem fim simboliza a eternidade, devolve à vida eterna que lhe foi prometida.
CORUJA: Simboliza a reflexão, sabedoria que domina as trevas.
EPITÁFIO: o epitáfio é uma inscrição gravada na pedra tombal. É o meio que a família do defunto utiliza para partilhar a sua dor. Ela relata o passado que por vezes contém informação sobre a vida e a personalidade do defunto.
FLOR: as flores rendem homenagem ao defunto, são símbolos da vida e do seu carácter transitório e fugaz. Quando estão esculpidas ou secas, etc. representam a vida eterna.
FOGARÉU: a chama a subir em direcção ao céu representa o impulso para a espiritualização. Quando a chama é desviada pelo vento é símbolo da purificação e da regenerescência. O lume queima e consome.
HERA: verde em todas as estações, simboliza a permanência do traço da vida, o ciclo eterno da morte e do renascimento, o mito do eterno retorno.
LANTERNA: encontram-se muitas vezes colocadas em cima das sepulturas. A sua chama serve para iluminar a escuridão da noite eterna que a morte representa e a sua luz mostra o caminho ao defunto para o paraíso.
LIVRO ABERTO: livro da vida ou a Bíblia, representa a fé, a aprendizagem e a memória.
MÃOS UNIDAS: as mãos unidas colocadas por cima de uma sepultura que representam o amor eterno de dois seres que ficarão unidos mesmo na morte.
MONTE GÓLGOTA: local que simboliza onde Cristo foi crucificado.
PALMA: as palmas de ramos prefiguram a ressurreição de Cristo, após o drama do calvário.
QUERUBIM: caracterizam-se pela sua conformidade com Deus, pela massa do conhecimento, isto é, pela efusão da sabedoria. Estão sentados imediatamente ao lado de Deus, numa proximidade superior à de todos os outros, recebendo as iluminações primordiais da Santíssima Trindade.
SAUDADE (Género de alcachofra): Flor muito comum em Portugal no séc. XIX que simboliza a saudade que o defunto vai deixar.
TOCHA INVERTIDA: a tocha, identifica-se com o sol e constitui o símbolo da purificação através da iluminação. Invertida representa a morte, como uma inversão ao sentido normal da vida.
TRONCO QUEBRADO: Simboliza a vida que se quebrou.
URNA: a urna é um recipiente que contém as cinzas do defunto. Sobre uma sepultura torna-se mesmo um símbolo de morte. Se tiver uma chama colocada como decoração por cima ou uma decoração de frutas e flores, pode representar a morte e a perspectiva de uma ressurreição. Urna pode também ser o caixão funerário.
UROBORO: serpente que engole a própria cauda, simboliza um ciclo de evolução fechada sobre si própria. Este símbolo encerra ao mesmo tempo a ideia de movimento, de continuidade, de auto fecundação e em consequência o eterno descanso.
VIRGEM MARIA: a Virgem Maria é um símbolo maternal na Bíblia, é por este facto que muitas das sepulturas estão sobre a sua protecção.
Concepção e Produção: Cristina Marques Nº 12851 Instituto Politécnico de Tomar / Escola Superior de Gestão
Curso: Gestão Turística e Cultural / Disciplina: Projecto Integrado